Exame do CREMESP 2015 reprova metade dos médicos recém formados


Quase metade dos recém-formados em escolas médicas do Estado de São Paulo foi reprovada no Exame do Cremesp.
De um total de 2.726 egressos que participaram do Exame de 2015, 48,13% deles – ou 1.312 - não alcançaram a nota mínima. Ou seja, acertaram menos de 60% das 120 questões da prova, porcentagem que o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo considera mínima para a aprovação. Os outros 51,87% – ou 1.414 egressos – acertaram mais de 60% das questões. Entre os egressos de escolas públicas paulistas, a reprovação foi de 26,4%. Já entre os cursos de Medicina privados do Estado de São Paulo, 58,8% dos alunos foram reprovados. 
Atualmente existem 45 escolas médicas em atividade em São Paulo. Dessas, 30 foram avaliadas no Exame de 2015. As demais, abertas há menos de seis anos, ainda não formaram turmas à época da prova. 

O Exame de 2015, que está na sua 11ª edição, avalia o desempenho dos recém-formados em Medicina. A prova foi realizada no dia 18 de outubro de 2015 em dez municípios paulistas (Botucatu, Campinas, Marília, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São Carlos, São José do Rio Preto, São Paulo e Taubaté).

Apesar dos resultados preocupantes, o desempenho dos novos médicos no Exame do Cremesp 2015 foi ligeiramente melhor que nos últimos três anos, com a taxa de reprovação ficando pouco abaixo da metade, 48,1%. No ano passado, os reprovados foram 55%; em 2013, 59,2%; e em 2012, foram 54,5%

Em 2015, dos 2.787 inscritos formados em escolas paulistas, apenas 61 não participaram do Exame (abstenção de 2,19%), confirmando o grande interesse e adesão também verificado nos anos anteriores.

Na avaliação dos responsáveis pelo Exame do Cremesp, embora pequena, a melhora observada em 2015 revela uma preocupação maior com o conteúdo, tanto por parte das escolas como dos alunos. “A discussão democrática sobre a formação de egressos de Medicina, entre o Cremesp e as escolas médicas do Estado, pode ter promovido a melhoria dos métodos de ensino e de avaliação em várias instituições e o compromisso de todas em manter essa trajetória”, disse Bráulio Luna Filho, coordenador do Exame e presidente do Cremesp. Segundo ele, o “Exame do Cremesp introduziu no Brasil uma experiência exitosa realizada em vários países”. 

Como em anos anteriores, as escolas médicas paulistas privadas tiveram maior percentual de reprovação que os cursos públicos.

Texto retirado de: Cremesp.org.br

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